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Dica Curitiba: Chokolat

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Parece que está virando rotina, mas lá fui eu conhecer mais um lugar que estavam me indicando por todos os lados! Primeiro foi o próprio Barista do post anterior que falou que eu tinha que ir lá conhecer, depois foram vários check-ins, fotos e comentários no Facebook. Então minhas lombrigas amantes de delícia falaram mais alto e quando eu vi, já estava lá!

Cheguei na Chokolat e fui recebida por um exército de bomboms e trufas logo na entrada. Já percebi que era o meu tipo de lugar!

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A decoração é toda uma graça, com aquele tipo de geladeira mega antiga que é o sonho de consumo da minha casa imaginária! Sem falar na luminária de talheres, que é uma ideia genial!

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Tá, tudo lindo, lindo, lindo, mas eu estava lá pra comer! Então achei um cantinho do lado da janela pra cozinha, que aliás é uma daquelas coisas que eu adoro, e me abanquei!

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Já sentadinha, veio a pergunta que pra mim muda toda a visão de um lugar: “Você aceita um copo d’água?”. Isso mesmo, água, cortesia. Ai, que coisa linda! Por mais que isso lá fora seja a coisa mais comum de todas, aqui no Brasil água é engarrafada e… paga. Fazer esse mimo já começou a me ganhar!

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Tá vendo o café com complexo de Guinness do lado? Consultoria do Leo Moço e delicioso!

Bom, mas até aí não tinha comido nada! Resolvi pegar o que tinham tanto me falado de lá e, com muita dor no coração, passei por várias opções deliciosas e peguei o croissant! Olha, eu faço o melhor croissant do mundo (fonte: minha avó) mas vou dizer que esse é muito bom! Quentinho, amanteigado por dentro e crocante por fora! Vem com um potinho de manteiga, mas nem precisa! Mas quem estamos tentando enganar, já falei várias vezes que manteiga nunca é demais e passei por cima!

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Mesmo depois dessa maravilha, não ia sair de lá sem um doce! Não consegui escolher um só chocolate, então peguei o menu degustação. Não me julguem.

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Amarena Cherry, Pistache, Chai e Morango com Grand Marnier! Todos uma delícia, mas quem já me viu falando over and over again que chocolate branco não é chocolate, vai me ver mordendo a língua porque com certeza foram os meus preferidos. Acho que o gosto do Chai podia ser um pouco mais forte!

Mais algumas coisas legais: o lugar é super laptop friendly, dá pra sentar e tomar seu café da tarde enquanto trabalha numa boa! E não só isso, eles também são pet friendly, ou seja, você pode levar seu cachorrinho com você! Viva dogs nos cafés!

Se for lá, me conta o que achou? E tem alguma dica de Curitiba? Deixa aí que eu vou conferir! =D

 

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Dica Curitiba: O Barista

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Tudo começou com meu irmão. Pela vigésima vez na mesma semana ele estava falando que a gente devia muito ir conhecer um novo café. Então foram meus pais. Convencidos pelo meu irmão foram conhecer o tal do café. Acabaram indo duas vezes em dois dias. Depois disso foi um amigo meu no Facebook. Ele colocou uma foto do melhor café que ele já tinha tomado. No mesmo lugar tão falado. Eu já estava praticamente convencida, quando o Curitiba Honesta, no mesmo dia, colocou uma dica de lá.

Era destino. Eu tinha que ir. Levantei na mesma hora e fui!

O lugar é mini, com uma plaquinha mini pra avisar que é ali mesmo o que você procura.

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Dentro, só duas mesas e para sentar uma variedade de banquetas, cadeiras feitas de papelão e tocos de árvore. Tudo isso em volta de um rolo de fio elétrico que se passa por mesa!

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Também ganhando segunda vida, o pallet virou o cardápio do lugar!

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E sim, esses são os preços. Seriam legais e honestos mesmo se o que você estivesse prestes a beber fosse apenas um café comum, mas não é. Isso porque quem está atrás do balcão é o Leo Moço, que é simplesmente o campeão brasileiro do campeonato de baristas de 2013.  Assim, apenas.

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O troféu tá lá, junto com vários outros impressionantes! Vendo tudo isso, era a hora de ver se era tudo isso mesmo que falavam. E sabe o tal do don’t believe the hype? Gente, acreditem nesse hype! Era mil vezes melhor do que eu estava esperando! Logo, logo meu celular estava cheio de fotos assim:

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Realmente não só um dos melhores cafés que eu já tomei no Brasil, mas como na minha vida inteira! É cremoso de um jeito indescritível e tão bom que qualquer açúcar colocado ali é desperdício! E olha que isso é vindo de uma doceira! Já tomei quase o cardápio inteiro!

Agora, falando como doceira, não vão esperando tomar seu café com uma torta ou doce qualquer! O foco é o café, ele é diva e brilha sozinho! Mas se você faz muita questão do seu docinho acompanhando, sempre tem um bolo a disposição, do tipo caseiro mesmo, muitas vezes feitos pela sogra do Moço!

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Mais algumas coisas legais que valem ser mencionadas: O Leo tá treinando pro Mundial dos Baristas, mas se for pelo povo curitibano, já ganhou! Lá tem uma máquina super antiga, que é onde ele faz o café maravilha que você vai beber, que foi revitalizada por um amigo! Ele também tem a única Clover do Brasil, que é uma máquina que faz o café de um jeito super diferente e especial, mas obviamente eu esqueci qual seria! Mas se você for lá, o Moço te conta tudo!

Esse, aliás, é outro ponto positivo do lugar. Não tem poltronas ou wi-fi, mas dá pra gastar um bom tempo batendo papo com o Barista!

O endereço é Rua Moysés Marcondes, 357, Juvevê e abre 10h/20h. Não aceitam cartão, então leve seu rico dinheirinho!

Se for lá, me conta o que achou? E tem alguma dica de Curitiba? Deixa aí que eu vou conferir! =D

 

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Feira Alto Juvevê

altoju1Esse final de semana, teve aqui em Curitiba a feira do Alto Juvevê Gastronomia! Como é muito perto da minha casa, acabei indo nos dois dias! Vou começar contando pelo domingo, só porque gosto de fazer as coisas assim, ao contrário. Não me julgue!

Já tínhamos pego a dica no sábado, de ir antes das 13h, então lá estava minha família ao meio dia e meia na praça! Quase nada de fila, algumas mesinhas ainda disponíveis, perfeito! Nos aproveitando de ter quase acesso livre às barraquinhas, no jogamos direto no almoço! E foi mais ou menos assim:

almoçoComo eu ainda estou viva, vocês podem ter certeza que eu não comi tudo isso da foto! Tá, eu comi a maioria, mas não tudo, juro!  Os meus escolhidos foram o Nhoque com ragú de carne assada do Empório Rosmarino e o Hot Dog Americano do Sr. Garibaldi. O hot dog já é meu velho conhecido das outras feiras, e tava uma delícia como sempre! Não sei quem teve a ideia de rechear uma vina com queijo, mas uma salva de palmas pra você! E o nhoque estava simplesmente delícia! As outras escolhas da mesa também estava bem gostosas!

Daí era hora, aquela hora! Da sobremesa! Vou falar que o que não faltavam eram opções!

docesAgora que entram meus problemas de decisão. Todas essas alternativas e vocês esperam que eu escolha só uma?! No way. Peguei duas e mandamos ver!

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O da esquerda é um bolinho trufado com calda de caramelo, da Cuore di Cacao, e o outro é um brownie com calda quente e farofa de Negresco por cima, da Brownieria Fantástica! Maravilha! Eu cometi o erro de trazer mais colheres pra mesa e quase que não consigo comer nada! Vou falar, tem horas que ser educada não ajuda muito… Mas no final domingo foi muito maravilha!

Já sábado… Fui só eu e minha mãe, depois de um almoço tardio, comer nossa tão merecida sobremesa! Meu pai tinha almoçado lá e quando liguei ele falou que uma das sobremesas era crepe de Nutella. Eu disse crepe. de. Nutella. Em tempo recorde eu estava lá, com as lombrigas salivando.

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Devo dizer que foi a única coisa que eu comi e não curti. Eles já tinha os crepes prontos e recheados, e quando você pedia eles jogavam numa chapa pra “dar uma esquentadinha”. Resultado: crepe duro, queimado por fora e frio por dentro. Minha lombrigas amantes de Nutella choraram. Mas fica a dica pra próxima né, crepes são rapidinhos de fazer!

Arrependimentos:

Meus arrependimentos foram vários, afinal dá vontade de experimentar TUDO, mas não tem barriga que aguente! Mas no topo da lista ficaram o hamburguer da Musik Hamburgueria, que tinha uma fila ENORME e os drinks do Blind Eye Tiger, que estavam com cara ótima, mas deixei passar!

Dicas:

Chegue cedo ou vá mais tarde. A hora do almoço tem fila pra tudo e se você tiver com muita fome vai se irritar! Outra coisa são as mesinhas, não tem lugar pra todo mundo. Eu vi uma menina que levou sua canga e achei a melhor ideia de todas! Não se estressa, senta onde quiser e o melhor: não vai comer de pé!

E você, foi? Gostou? Comenta ai e conta qual foi seu preferido!
 

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Monkey Bread, combatendo o frio!

Como já falei algumas vezes, moro em Curitiba. E se tem uma coisa que essa cidade sabe ser é fria. E cinzenta. E chuvosa. E é exatamente isso que ela vem sendo nos últimos dias. Aquele tempinho que faz você não querer sair de baixo das cobertas por nada, a não ser, quem sabe, uma comida bem quentinha! Então esses dias, lutei com a preguiça, e fui testar uma receita que queria faz tempo.

O Monkey Bread veio aparecendo em muitos dos blogs de culinária que eu sigo, e chegou um momento que eu não pude mais resistir! Tem receitas de todos os jeitos, doce, salgada, com temperos diferentes e até massas prontas. Como essa última não estava a minha disposição, resolvi fazer do jeito old school e fazer a massa mesmo. A receita veio lá da Smitten Kitchen, que eu adoro.

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Para a massa:

4 colheres de sopa de manteiga derretida

1 xícara de leite morno

1/3 xícara água morna

1/4 xícara açúcar

2 1/4 colheres de chá de fermento Fleischmann

3 1/4 xícaras farinha de trigo

2 colheres de chá de sal

Comece esquentando o leite, para colocar o fermento. Eu sempre achei super difícil de mexer com esse fermento, porque nunca acerto a temperatura que ele “gosta” mais. Mas dessa vez deu super certo, e isso porque descobri que a temperatura perfeita é em torno de 34 graus Celsius! É só chegar nessa temperatura e ta-dá! Fermento feliz! Se você não tem termomêtro, é uma temperatura “quentinha”, que você consegue colocar na mão e sentir ela morninha.

A continuação vai depender se você tem ou não uma batedeira com gancho para massas pesadas. Eu ainda não tinha usado meu gancho desde que ganhei a minha batedeira planetária dos meus avós, então estava animada pra testar! Se você não tiver uma, não se preocupe! Vai no muque mesmo!

Na batedeira, coloque os ingredientes secos. O resto, junte numa jarrinha. Ligue em velocidade baixa e vá colocando os líquidos aos poucos. Quando tudo for incorporado, aumente para velocidade média e deixe alguns minutos até a massa estar bem incorporada, mas ainda um pouco melequenta.

Agora, se você não tem a tal da batedeira! Junte os secos numa tigela grande, e faça um buraco no meio. Jogue os líquidos no buraco, mexendo com uma colher de pau até que tudo seja incorporado e esteja difícil de mexer com a colher.

A massa, nesses dois momentos, deve ser virada numa superfície com farinha e então sovar até que ela fique bem brilhante e elástica. Se você estiver fazendo na mão, vai demorar mais um pouco. Mais você chega lá!

Deixa a massa em formato de bola e coloque num bowl untado. É hora de deixar a massa crescer! Para isso, assim como o fermento, ela precisa de um calorzinho. Se você mora na Bahia e afins, é só cobrir com um pano de prato e esperar a maravilha do clima fazer o seu trabalho. Agora, se você mora aqui na terrinha chuvosa, ou algo do gênero, vai ter que improvisar! Enquanto estiver fazendo a massa, deixe o forno ligado na temperatura baixa. Quando ela ficar pronta, coloque no bowl, cubra com o pano de prato e desligue a chama, e coloque no forno!

Agora isso vai demorar no mínimo uma hora. A massa precisa dobrar de tamanho. Você pode tirar uma soneca. Ler um livro. Tomar um banho. Aprender a dançar lambada. Ou valsa, caso goste mais. Eu fui buscar remédio pra minha cachorrinha no veterinário. É… Super emocionante.

Se você tiver tempo de sobra, soque a massa e coloque de volta no forno pra crescer mais uma vez. Se você não tiver tempo (ou paciência) assim está ótimo! Coloque a massa numa superfície com farinha e abra ela até ficar retinha. Nem se dê o trabalho de pegar o rolo de macarrão, ela abre fácil. Corte ela em quadradinhos pequenos, aproximadamente 64. Ou assim diz a maioria das receitas. Eu cortei em menores. Sou assim, rebelde.

Uma dica: Separe imediatamente os quadradinhos! A massa não parou de crescer e se você não fizer isso logo, logo vai ter uma massa inteira novamente. Pegue cada pedaço e enrole numa bolinha.

Agora para a cobertura da massa, você vai precisar de 100gs de manteiga derretida e de 300g de açúcar mascavo com um pouco de canela. Aí vai depender do quanto você gosta de canela! Siga seu coraçãozinho. Pegue cada bolinha, passe na manteiga derretida e então no açúcar.

Faça isso e vá colocando os já enrolados numa forma de pudim bem untada com manteiga. Sim, mais manteiga. Não se preocupe em cobrir buracos, e sim de colocar a quantidade igual em todos os lados.

Depois disso, coloque de volta no forno quentinho. (Ou na janela, se você morar no Ceará.) Agora mais uma horinha. Sim, vá fazer o que quiser. Ver uma série. Mais uma sonequinha. Compras. Eu fui correr. Sim, novamente, emocionante. Mas então você volta e a emoção realmente acontece! Nessa uma hora que você deixou a massa, olha só o que ela fez!

Ai, que lindo! Viu porque não precisa se preocupar com os buraquinhos?  A própria massa faz isso! Bom, agora é a hora de pré aquecer o forno de verdade, em forno médio baixo. Quando quente, coloque a forma no forno e deixe uns 35 minutos. E quando sai… my, oh my!

Olha só isso! O açúcar carameliza por fora e cria uma casquinha que uau! Fica demais! E agora uma explicação do nome! O jeito que você come, acaba lembrando macaquinhos comendo, sendo que acredite, você não vai conseguir ir longe o suficiente para pegar um prato!

Um lanche perfeito pra uma tarde fria! Se você tem uma receita que gosta pra essa época do ano, por que não deixa uma sugestão que eu tento por aqui?

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O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo – Será?

Há algum tempo atrás, abriu uma loja aqui em Curitiba chamada O Melhor Bolo de Chocolate do Mundo.

Oi? Sério? Não preciso nem falar que cheguei lá mais rápido do que minha mãe em liquidação de sapatos!

Mas mesmo chegando lá na velocidade da luz, fui com um pé atrás. O melhor bolo de chocolate do mundo? Bom, você experimentou a nega maluca da minha mãe antes de afirmar isso? Não? Então como você sabe? Mas resolvi dar uma chance e fui!

Cheguei lá, é uma lojinha bem pequenininha, mas não precisa mais que isso! Fui perguntar como era, e me explicaram que tinha três tipos de bolo: Ao Leite, Meio Amargo e Dietético. E só. Sim. Só. Tá bom, tem uns três tipos de sanduíche, mas é só isso mesmo. Bom, se só tem isso tem que ser muito bom mesmo!

Já que não gosto de muito doce, pedi um meio amargo e fui ser feliz! Sentei numa mesinha, achando lindo aquele pratinho, com meu lindo bolo!

Dei a primeira mordida, e gente. É muito bom! É daqueles que parece que até dói de tão bom que é! Mas depois de um tempo, ele me cansou. Como já falei, não sou muito fã do doce demais, e depois de um tempo é exatamente o que ele fica. Não me entenda mal, é claro que o meu prato terminou assim:

Porque é bom, é muito bom! Mas aí vai a minha crítica: não é um bolo! É merengue e mousse de chocolate, o que é lindo, mas não é um bolo! Agora, se quiserem provar o melhor bolo de chocolate do mundo, passem lá em casa quando minha mãe fizer nega maluca!

UPDATE! Minha mãe está dando a receita da nega maluca no blog dela! Veja aqui!

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Trilha Sonora

Acabou de sair do forno esse bolo de Nutella! Sabia que queria fazer um bolo e que tivesse muita Nutella, mas só isso! Acabei inventando um pouco de tudo, e espero que tenha ficado bom, só descobriremos amanhã quando ele for aberto.

Mas vocês não tem a impressão que quando estão de bom humor, o bolo sempre sai gostoso? E nos últimos dois dias tem uma coisa que tem me animado, e muito! O clipe da música Oração, da Banda Mais Bonita da Cidade! Foi a trilha sonora enquanto fazia o bolo. E enquanto eu lavava a louça. E quando eu me arrumava. Tá bom, tá bom, o tempo todo!

Parece um mini mantra de felicidade, que não sai mais da cabeça! A música tá tocando em looping no meu computador desde que eu ouvi pela primeira vez.
Fora que o clipe é lindo e eles são aqui de Curitiba mesmo! Parabéns pra banda, e espero que cada vez mais gente escute e espalhe essa felicidade musical!

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