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a menina que gritava ‘voltei’!

Lembra daquela história do menino que gritava lobo? Chega um ponto que ninguém acredita mais nele e, em boa forma “conto-de-fadística”, é claro que naquele momento ele encontra um lobo de verdade. Então ele grita “LOBO! LOBO! Loobgjjuh….”, se é que vocês me entendem.

Bom, estou sentindo que já falei “voltei” tantas vezes nesse blog que é capaz de ninguém acreditar quando eu começar a gritar “BOLO! BOLO! BOLO!”! Tá, mentira. Na hora que envolve bolo acho que todo mundo resolve dar o benefício da dúvida…

Mas tá na hora de gritar de novo: VOLTEI! De New York, depois de ter passado o ano mais incrível da minha vida. E mais uma vez, VOLTEI: pro blog! Sério, juro. Desde que cheguei minha família vem colocando meu curso à prova, realizando todos os sonhos gastronômicos que eles possam ter!

Então vem acontecendo coisas por aqui como uma tal torta de chocolate sem farinha que chegou a ser feita três vezes na mesma semana.

Uma sessão francesa, com uma tarte tatin clássica e croissants, que foram cronometrados perfeitamente pra ficarem prontos na hora da chegada da família em casa.

O começo de um estudo de como fazer um simples Cinnamon Roll se transformar numa coisa totalmente diferente!

Muitos desses vão aparecer aqui de novo em breve, mas daí com a receita e como fazer! Sou assim boazinha. Tá, nem tanto. Tem uma dessas receitas entrando para o Hall das Receitas secretas, fazendo companhia para o brownie.

Mas enquanto isso vai a pergunta que faço pra minha família toda semana: o que vocês querem que eu faça?

Você tem algum pedido? Sempre quis fazer “X” e nunca soube como? Deixa que eu “Xiso” pra você e te ensino! Adoro sugestões!

Agora, não pense que é tudo que eu faço é ficar na cozinha. Dá pra fazer um bom tanto disso também:

Ahh, é bom estar em casa!

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Arquivado em aulas na cozinha, aventuras culinárias, Curitiba, doce vida, ICE, NYC

Home, sweet home!

Gente, cheguei! Estou no meu apartamento, minha nova casa por um ano! E devo dizer que amei ela! Vou mostrar pra vocês. Começamos pela fechaduras. Por que? Porque quer alguma coisa mais nova iorquina que ter essa quantidade de fechaduras na porta?

Lindo, não?

Daí nos viramos pro  apartamento e ta-dá!

Muito maior do que eu estava esperando! Bom, claro que tem algumas peculiaridades, como o armário de roupas ficar do lado da porta de entrada, mas… A gente releva!

O banheiro é pequeno, mas uma gracinha! Vamos aos mais legais, a sala e a cozinha!

O quarto é bem pequenininho, com espaço só pra cama e pra um criado mudo, mas como tem uma porta grande pra sala, acaba sendo a extensão da sala! Agora vamos as vistas! Olhando pra fora da minha janela vemos isso…

Mas é Nova York, né! Normal! E suspeito muito que minha vizinha do outro lado do prédio é estudante de música, sendo que ela passa a tarde inteira cantando a mesma música… Alguém lembra no Friends, do cara que cantava Morning is Here? Mais ou menos a mesma coisa! Mas olhando pra fora da cozinha, olha que delícia!

Uma escada de incêndio e uma mini florestinha! Não é lindo? Estou apaixonada! Agora só falta arrumar o furacão Irene que passou por aqui… Ou fui só eu chegando que fiz essa zona mesmo…

(Brincadeira, Mãe! Sou super organizada!)

(Not.)

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Arquivado em doce vida, Viagem com Açúcar

Casa dos Avós

A casa dos nossos avós sempre é um lugar especial. É um lugar de família, comidas gostosas, brincadeiras, almoços e muito mais. Pra mim, pelo menos. A minha acho que ainda mais. Minha família, toda quarta-feira, almoça lá. É sagrado, as pessoas mudam compromissos pra poder comparecer. Até na faculdade meus amigos sabiam que quarta-feira não podia, era dia de almoço na Casa da Omi (Vó em alemão). E alguns especiais até foram convidados a comparecer!

A casa deles tem um quintal maravilhoso, que na minha infância tinha parquinho, campinho de futebol e casinha de boneca. Ou seja, o paraíso dos netinhos! Mas os netos foram crescendo, e o quintal amadurecendo. Deixou de ser o lugar de brincadeiras e começou a ser o lugar dos meus avós. Por exemplo, esse é meu avô em seu habitat natural:

Ele é tão natural ali que muitas vezes quando vou dar tchau não consigo achar. Ele tá atrás das plantas das árvores, e se mistura por ali. Mas tem certas coisas no jardim que não se misturam tão bem. Dá uma olhada:

Plantado no meio do jardim, um carro antigo. Lindo, maravilhoso, mega bem conservado. É nele que eu vou chegar no dia que eu casar! Não sei com quem, mas sei com que carro eu vou. E ele tá ali, do lado lindo do jardim que meu vô cuida com tanto carinho.

Hoje o jardim é o playground de dois meninos: o Francisco e o Bonifácio. Mais conhecidos como Chico e Boni. Eles não são umas gracinhas?

E ali, ao lado de tantas flores, mora o Atelier de pintura da minha vó e suas flores pintadas. E os dois se juntam e convivem perfeitamente.

Lá dentro, várias coleções maravilhosas. Meu vô coleciona de tudo, miniaturas, patos, pratos, cinzeiros, isqueiros, e por aí em diante. Minha mãe já até falou disso no blog dela. Mas a que eu mais invejo e admiro é essa:

Viu a quantidade de câmeras? Novas? Velhas? Extremamente velhas? Ahhh… a beleza! E é claro que a companhia de muitos DVDs e livros também ajuda!

Mas outra coisa que faz essa casa ser tão especial hoje em dia, é que minha vó é uma doceira de primeira! E de tempos em tempos a gente se encontra pra ela me ensinar uma receitinha. E essa foi a da vez:

Docinhos de Aveia

É uma receita alemã. Tem um nome alemão. Não queiram saber qual é. Não tenho essa capacidade.

Essa é a receita. Direto do caderno de receita da minha avó (que honra!), e com a letra da minha tia Dóris. Porque a receita é dela! Bom, se preparem. Essa receita é bem difícil. Horas na cozinha. Muito suor e dor nas costas.

Tá bom, estou brincando. É extremamente fácil. Ótimo pra crianças. Ou preguiçosos.

Junte a aveia, com a farinha e o açúcar peneirados.

Junte os outros ingredientes e misture. A massa toda deve ficar úmida.

E pronto! Massa feita! Complicado, não. Agora é só por bolinhas, bem distantes uma das outras numa forma untada. Bem distantes. Tipo, muito mesmo!

Vocês viram o que eu escrevi, né? Vocês repararam que nós não fizemos isso? Bom, 15 minutos de forno depois e eles saíram assim:

Tudo bem, eu gosto desse look rústico!

É o tipo de biscoito que te surpreende, parece simples, mas é uma festa na sua boca.

E pra mim, vai sempre lembrar a casa dos meus avós.

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Arquivado em aventuras culinárias, passo a passo, receita